Descrição
Em 7 de setembro de 1822, às margens do Riacho Ipiranga, o Príncipe Regente D. Pedro decide romper com Portugal e proclamar a emancipação do Brasil, bradando "Independência ou Morte!". Esse gesto desafiador desencadeou desde revoltas de inconformadas tropas portuguesas até manifestações revoltosas locais que poderiam provocar a dissolução do Império e o desmembramento do território nacional. Esses eventos tiveram a participação de Luís Alves de Lima e Silva, o futuro Duque de Caxias, Patrono do Exército Brasileiro. Foi Porta-Estandarte do Batalhão do Imperador e teve seu batismo de fogo, como tenente, na "Guerra da Independência", enfrentando forças portuguesas em Salvador, em 1823. No período das lutas internas, sua atuação foi decisiva na pacificação de rebeliões no Maranhão ("Balaiada"), nas revoltas liberais em Minas Gerais e São Paulo e na "Revolução Farroupilha" no Rio Grande do Sul, pelo que recebeu a alcunha de "PACIFICADOR".
Esta obra retrata D. Pedro, ao receber despachos de Portugal às margens do Riacho Ipiranga, momento que antecede ao grito de Independência, e a trajetória vitoriosa do Duque de Caxias, ostentando a nova Bandeira Imperial do Brasil, combatendo na "Guerra da Independência" ao lado da heroína Maria Quitéria de Jesus, atual patrono do Quadro Complementar de Oficiais, na pacificação das revoltas liberais e, por fim, na assinatura do Tratado de Paz de Ponche Verde, em 1845, junto ao general farroupilha Davi Canabarro, encerrando o conflito que ensanguentou os pampas gaúchos durante dez anos.
Pintura em óleo sobre tela, de autoria do Cel Estigarríbia, datada de 1997 e medindo 208 cm x 154 cm, retrata o Príncipe Dom Pedro, ao receber despachos de Portugal às margens do riacho Ipiranga, momento que antecede o grito de Independência, e a trajetória vitoriosa do Duque de Caxias: ostentando a nova Bandeira Imperial do Brasil, combatendo na “Guerra da Independência” (onde também se destaca a heroína Maria Quitéria de Jesus, patrono do Quadro Complementar de Oficiais), na pacificação das revoltas liberais e, por fim, na assinatura do Tratado de Ponche Verde, em 1845, junto ao general farroupilha Davi Canabarro, encerrando o conflito que ensanguentou os pampas gaúchos durante dez anos. Acervo do Salão Guararapes.