Descrição
O Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, Patrono da Arma de Comunicações do Exército Brasileiro, nasceu em Santo Antônio de Leverger-MT, em 5 de maio de 1865, e faleceu na cidade do Rio de Janeiro-RJ, em 19 de janeiro de 1958. Além de sua exemplar vida militar, destacou-se como sertanista, engenheiro, astrônomo, geógrafo e etnólogo. Por quatro décadas, a partir de 1890, desbravou as regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil, estendendo cerca de 6.000 quilômetros de linhas telegráficas e descobrindo inúmeros acidentes geográficos então ignorados. Preocupou-se, em especial, com a assistência aos indígenas, tendo participado da criação do Serviço Nacional de Proteção ao Índio. Sua forma de agir no tratamento com os silvícolas imortalizou-se no lema: "Morrer se preciso for. Matar, nunca!" Esta obra representa os trabalhos da Comissão Rondon na construção de linhas telegráficas ligando o extremo oeste ao extremo norte do Brasil, contando com a presença dos indígenas que ele sempre buscou conhecer e proteger.
Pintura em óleo sobre tela, de autoria do Cel Estigarríbia, datada de 1998 e medindo 208 cm x 154 cm, representa a ação desbravadora do Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, patrono da Arma de Comunicações, na épica construção de mais de seis mil quilômetros de linhas telegráficas, a partir de 1890, ligando os inóspitos territórios do extremo Oeste e do extremo Norte do Brasil. Nesse trabalho, reconheceu territórios inexplorados e descobriu e batizou inúmeros acidentes geográficos, preocupando-se, sempre, em proteger as populações indígenas com as quais travou contato. Acervo do Salão Guararapes.