Descrição
Conhecida como “Medalha de Sangue”, foi criada pelo Decreto Lei nº 7.709, de 5 de julho de 1945, para agraciar os feridos de guerra, destinada a oficiais, praças, assemelhados e civis destacados para o teatro de operações que hajam recebido ferimento em consequência de ação objetiva do inimigo. Em 2015, sua concessão foi estendida aos militares feridos ou falecidos por ação direta do inimigo, de força adversa, de oponente ou de adversário, em operações de garantia da lei e da ordem e em operações de manutenção da paz como integrantes das Forças Armadas, tornando-se credores de homenagem especial da Força Terrestre. Confeccionada em bronze, no anverso apresenta o sabre das Armas da República, sobre um resplendor cujo foco se encontra na cruzeta e se irradia em todas as direções do campo. Coroando a lâmina do sabre, três estrelas esmaltadas de vermelho representam os três ferimentos recebidos pelo General Sampaio, no dia do seu natalício e de sua maior glória, 24 de maio de 1866, data da Batalha de Tuiuti. Envolvendo o campo da medalha, dois ramos de “Pau-Brasil” lembram a Pátria e origens do seu nome glorioso. Uma caixa arqueada entre os dois ramos e sobre a lâmina, ostenta o dístico “SANGUE DO BRASIL”. Originalmente, previa-se que o reverso de superfície lisa conteria o nome e o posto do galardoado e a data ou datas em que se tenham verificado os ferimentos. Posteriormente, por meio do Decreto-Lei nº 8.052, de 8 de outubro de 1945, passou a constar do reverso os mesmos ramos de “Pau-Brasil”, já descritos, que envolvem o campo da medalha, onde se ostenta a esfera da Bandeira Nacional. A fita tem a cor vermelha, com um friso central dividido em três partes iguais, nas cores amarelo, verde e amarelo.