Descrição
“Chegavam os homens todos na expedição, no fim da jornada, escurecendo já, à região escolhida para acampar e repousar. Mas Rondon reuniria ainda seus auxiliares e debateria o itinerário do outro dia, recordando as múltiplas tarefas por executar. A Alvorada acontecia às quatro da madrugada, tal como habituara-se a fazer desce seus tempos de tenente, subordinado ao coronel, Gomes Carneiro. Ainda na noite, despachava o soldado escalado para escolher na mata, cortar e descansar a árvore linheira que, fincada no solo, às vezes duríssimo, serviria de mastro para a Bandeira Nacional. Mesmo com poucos presentes, porque alguns já se embrenhavam na floresta para ir estendendo o fio telegráfico, Rondon presidia e comandava a cerimônia diária do hasteamento da Bandeira do Brasil, 08:00 em ponto. Naqueles remotos cantões da floresta muito densa, queria simbolizar, com cerimônia, a integração das raças no Estado único, o amor à terra e o culto à nacionalidade. O quadro pretende ilustrar um momento daqueles. Índios Rangús e Pinacotás compenetrados, o sargento honrado com a missão do içamento do Pavilhão Nacional, descoberto por respeito, como prescrito no regulamento e até o fiel acompanhante de Rondon, seu cão Cahy”
Obra no Cmdo Com GE Ex